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Neste domingo, dia 22 de setembro, foi comemorado o Dia do Contador. O curso de Ciências Contábeis é um dos mais tradicionais da Universidade Federal da Grande Dourados, sendo criado no ano de 1986, no antigo Centro Universitário de Dourados (CEUD), ligado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Uma das egressas das primeiras turmas é hoje pró-reitora de Desenvolvimento Humano e Social na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), professora Adriana Rochas de Carvalho Fruguli Moreira. Ela revela que escolheu o curso de Ciências Contábeis a partir de um diagnóstico de um teste vocacional. Adriana reconhece que o curso atrai pessoas com um perfil pessoal mais conservador e ligado às ciências exatas, mas isso não significa que o profissional contador seja uma pessoa sem potencial empreendedor e criativo.

“A formação em Ciências Contábeis está relacionada a um perfil pessoal mais conservador sim, pois a visão sistêmica do funcionamento de um empreendimento privado ou público é proporcionada pelo currículo do curso. No entanto, o leque de atuação profissional do egresso só será restrito à área financeira se o indivíduo não ampliar a sua área de atuação. Sempre há espaço à inovação; reinventar-se é o lema do novo ciclo que todas as profissões estão passando”, afirma Adriana.

Um exemplo de profissional da área que está apostando em inovação é José Carlos da Silva. Ele é egresso da turma de Ciências Contábeis do ano de 2007, se especializou em controladoria e atua no setor de recursos humanos do Hospital Regional de Ponta Porã. No momento, José Carlos está na fase de planejamento para abrir um escritório de contabilidade, pois o que lhe motivou a estudar contabilidade é o interesse em colaborar na gestão financeira de organizações empresariais.

A sua experiência na área de recursos humanos somada à sua formação na área de contabilidade, resulta em um olhar mais sistêmico sobre o funcionamento das empresas e seus resultados econômicos. "O que me dá mais satisfação é atuar como consultor contribuindo tanto para o desenvolvimento pessoal dos colaboradores como para o crescimento da organização", diz ele.

Abrir seu próprio negócio também foi a opção profissional de Wagner Lima Coimbra, proprietário do escritório de contabilidade Imbracon Monte Sinai. Antes mesmo de entrar na faculdade, no final de década de 1980, ele já trabalhava em escritório contábil. E foi a experiência prática que lhe atraiu para este curso.

“Em nenhum momento pensei em desistir da faculdade. Sempre achei que, como já tinha a prática adquirida ao longo dos anos, precisava muito do ‘canudo’ porque a valorização do profissional que tem a devida formação é infinitamente maior. Desde o primeiro ano de aula já senti os reflexos positivos no desenvolvimento da minha rotina diária no escritório, pois consegui aliar a teoria à prática”, conta Wagner.

Para Wagner, todas as atividades inerentes à profissão de contador são interessantes, mas o que mais lhe dá satisfação é trabalhar oferecendo consultoria, para agregar conhecimento que auxilie no crescimento das empresas dos seus clientes.

Jornalismo ACS/UFGD

Homenagem da UFGD a todos os contadores formados da universidade.